sábado, 6 de novembro de 2010

Os Axiomas de Zurique - ÁudioLivro - AudioBook

Vejam o quebra-cabeça que é a Suíça.

Um lugarejo pedrento, com uma área menor que a do estado do Rio de Janeiro.Não tem um centímetro de litoral. É uma das terras mais pobres em minerais que se conhece. Não tem uma gota de petróleo que possa chamar de sua, e mal consegue um saco de carvão.

Quanto à agricultura, o clima e a topografia são inóspitos a quase tudo.

Livro: Axiomas de Zurique
Há trezentos anos a Suíça fica fora das guerras européias, principalmente porque, nesse tempo todo, não apareceu um invasor que realmente a quisesse.
Com tudo isso, os suíços estão entre as pessoas mais ricas do mundo. Em renda per capita, comparam-se aos americanos, alemães e japoneses. Sua moeda é das mais fortes do mundo.

Como conseguem isto?

Ouça o livro Os Axiomas de Zurique de Max Gunther.


Audiobook
Ebook

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Jogar dólares de helicóptero - É a decisão do FED

O Brasil está pronto para retaliar os EUA em guerra câmbial?

Para Mantega, decisão do Fed é como 'jogar dólares de helicóptero'

O Brasil poderia adotar medidas retaliatórias após a decisão americana de injetar US$ 600 bilhões em sua economia por meio da compra de títulos públicos.
O Brasil está pronto para retaliar os EUA em guerra câmbial?

Para Mantega, decisão do Fed é como 'jogar dólares de helicóptero'

O Brasil poderia adotar medidas retaliatórias após a decisão americana de injetar US$ 600 bilhões em sua economia por meio da compra de títulos públicos.

A decisão do Federal Reserve (o Banco Central americano), anunciada na terça-feira, pode ter o efeito de provocar a desvalorização do dólar, aumentando a competitividade dos produtos de exportação do país no mercado externo.

O Brasil foi o país que ajudou a cunhar o termo 'guerra cambial' para designar as supostas manipulações dos países para desvalorizar suas moedas.

"Autoridades brasileiras do presidente para baixo criticaram a decisão do Federal Reserve de baixar as taxas de juros comprando bilhões de dólares em títulos do governo, advertindo de que isso poderia levar a medidas retaliatórias", afirma a reportagem.

O jornal cita o secretário do comércio exterior, Welber Barral, para quem "essas são políticas que empobrecem aqueles no entorno deles (dos Estados Unidos) e acabam gerando medidas retaliatórias".

Dólares de helicóptero

O jornal cita ainda uma declaração feita pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, na quinta-feira, comparando a medida americana a "jogar dólares de um helicóptero".

"O único resultado que tem é você desvalorizar o dólar para que os Estados Unidos tenham maior competitividade no mercado internacional", afirmou Mantega.

A reportagem observa ainda que na véspera, na entrevista coletiva conjunta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente-eleita Dilma Rousseff, os dois afirmaram que tomariam as medidas necessárias para "evitar a valorização excessiva da moeda brasileira" e "brigar pelos interesses do Brasil".

O FT comenta que o Brasil foi um dos países mais afetados pela guerra cambial, com uma valorização do real de 39% em relação ao dólar desde o início de 2009, "gerando o temor de esvaziamento da base industrial brasileira ao tornar as exportações de manufaturados menos competitivas".

O jornal observa, porém, que uma das razões para que o Brasil receba um grande fluxo de divisas, valorizando o real, são os juros altos no país, no nível mais alto entre os países do G20 em termos reais.

Nem mesmo o aumento da taxação aos investimentos externos reduziu esse movimento, segundo o jornal, já que o rendimento de títulos do governo de longo prazo ainda é relativamente alto mesmo após a taxação.

Abaixo segue a cotação do incerto do Dólar
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXg_brXLPKF-6WbzEfkbst-XFStsyn8gBrvhTwzrICvZtQ816QMMHSw-OyMkbXQj5HiVLR8Tv_3OCumBv7Fk24VPyMAvRzNgWmxD9HAhv4TIpYw6ZBHlePn0mLgVrsI2wJ2qXLYxpbZEw/s1600/USD-BRZ.png

É nítido o problema enfretado pelo governo brasileiro... O Dólar vem se valorizando praticamente initerruptamente desde meados do ano.

Agora, com essa enxurrada de dólares, reforço minha pergunta feita anteriormente: Será que temos BC para segurar a moeda nacional para não mais se valorizar? O que pode-se fazer? Taxação via IOF? Oopss... isso já está em curso.
Realmente, eu não vejo muito a se retaliar...

Beijos.
Allana

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Bovespa perto do Topo Histórico

Bovespa está muito perto do maior patamar de sua história. Nessa quinta, o índice chegou a bater os 73000 pontos, com bom volume financeiro.


Sem dúvidas, o que impulsionou o Ibovespa foi o fato do Fed (Federal Reserve) comprar US$600 bi em títulos do governo.

Porém, para continuar esse movimento, acredito ser necessário um bom dado amanhã para o índice de desemprego (Unemployment Rate), que segundo previsões, virá inalterado, em 9,6%. Isso é um problema para Obama, visto que a redução do desemprego é essencial para resgatar sua popularidade.



Beijos.
Allana

Injeção de heroína de alto grau monetário no sistema financeiro do mundo...

Hoje foi um dia e tanto... O Federal Reserve ficou morrendo de medo, literalmente, dos especuladores e (de tabela) dos robos-traders em Wall Street.
Não sei, mas acho que o Fed está injetando heroína de alto grau monetário no sistema financeiro do mundo, e um dia desses ela vai acabar matando, invariavelmente, o paciente.

Veja:



Abaixo, o gráfico Euro-Dólar horário
Percebam a região entre os 161% e 138%...

Um abraço a todos.
Allana

Governo não tem novas medidas para conter valorização câmbial.

O governo ainda não estuda novas medidas para conter a valorização do real ante o dólar informou nesta quinta-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Após reunião ministerial no Palácio do Planalto, Mantega disse que o País tem conseguido controlar a situação após as medidas adotadas, como a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
"Agora, esse é um problema que pode se agravar à medida que persistirem essa política dos Estados Unidos (de liberar mais dólares para a economia). Então, esse é um tema importante a ser discutido em Seul durante a reunião do G20 na semana que vem".

Mantega defende que os Estados Unidos modifiquem sua política de estímulo à economia e tenham alternativas como o estímulo ao consumo.
"Se os Estados Unidos persistirem nessa política, haverá um excesso de crédito que não está sendo canalizado para a produção e então esse crédito será canalizado para a especulação".

Agora, a pergunta que eu faço Sr. Matega: Temos BC para bancar?

Fonte: Agência Brasil/Adaptado

Expansão da base monetária faz dólar ter a maior queda diária em 5 meses

A cotação do dólar comercial fechou em baixa de 1,41% nesta quinta-feira (4), a R$ 1,678 na venda. A moeda norte-americana registrou a maior queda diária desde o dia 10 de junho (quando caiu 2,06%). No ano, o dólar perde 3,73%.

A forte queda ocorre no primeiro dia após o anúncio do Federal Reserve (o banco central norte-americano), que o governo dos EUA vai comprar US$ 600 bilhões em títulos do Tesouro. Com a expansão da base monetária, especialistas esperavam que o dólar se desvalorizasse no mercado internacional.

O Banco Central (BC) fez dois leilões de compra de dólar ao longo do dia para tentar frear a queda da moeda. Na primeira intervenção, o BC comprou moeda a R$ 1,681. Na segunda operação, o valor aceito foi de R$ 1,677.

Fonte: Uol/Economia

Dilma quer nova CPMF

Os governadores da base aliada ao Palácio do Planalto deverão se mobilizar, a partir do ano que vem, para criar uma fonte de recursos para financiar a saúde. A ideia de instituir um imposto para custear a Saúde, em substituição à antiga Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), agrada à presidente eleita Dilma Rousseff. A maioria dos dez governadores de oposição eleitos deverá, no entanto, resistir à criação de um novo tributo.

"Não pretendo enviar um projeto recriando a CPMF. Mas tenho visto uma mobilização de governadores nessa direção", afirmou ontem Dilma, durante entrevista à imprensa. Mas ela se diz preocupada com a criação de novos impostos. "Eu tenho muita preocupação com a criação de impostos. Preferia outros mecanismos, mas tenho visto uma pressão dos governadores. É necessário que se abra um processo de discussão com eles", disse.

O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, é um dos mais entusiasmados com a criação de fontes para financiar a saúde. Favorável ao imposto, Campos argumentou que a oposição foi "irresponsável" ao derrubar a CPMF, em 2007. "O dinheiro para a saúde é insuficiente", afirmou o governador, segundo sua assessoria de imprensa.

Eleito governador do Espírito Santo, o senador Renato Casagrande é mais cauteloso do que Campos, seu colega de partido. "Temos de aumentar o financiamento para a saúde. Mas não sei se o único caminho é a criação de mais um imposto", observou Casagrande. "Mas serei a favor daquilo que a gente decidir em conjunto", disse o socialista.

O senador Marconi Perillo (PSDB), recém-eleito governador de Goiás, garantiu que manterá a posição contrária à criação de um imposto para a saúde, apesar da escassez de recursos para o setor. "Sou contra o aumento de impostos. Estarei à disposição para colaborar com a presidente Dilma, desde que não seja aumento ou criação de impostos. A carga tributária brasileira é alta", disse o tucano, um dos que votaram contra a manutenção da CPMF, há três anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Concurso CVM - Material

O concurso público para provimento de 150 vagas será realizado no dia 19 de dezembro.

Para os concurseiros de plantão que estão se preparando para a CVM (comissão de valores mobiliários), vale a pena conferir o material disponibilizado pela apimec.

Ichimoku - O retorno

Pessoas, tudo bem?

Esive fora por um bom tempo pois havia desistido do blog... O mesmo dava mto trabalho, principalmente na parte de formatação de imagens e etc.
Enquanto estive fora esse tempo todo, acabei me especializando no Ichimoku, que sem sombra de dúvidas é o melhor amigo do homem.

Estou preparando um material bem sólido, baseado principalmente nas lições desse canal do youtube que vcs precisam conhecer: sunman4008
Assim que já tiver algum esboço vou publicando aqui.

Abraços aos amigos.

Allana.

IPO de US$13 bi da GM fará dos EUA acionista minoritário

A General Motors (GM) finalizou hoje os termos de sua oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) de quase 13 bilhões de dólares para pagar sua controversa concordata, financiada pelo governo dos Estados Unidos, e reduzir a participação do Tesouro norte-americano para acionista minoritário.

A montadora planeja vender 365 milhões de ações ordinárias a um preço de entre 26 e 29 dólares, o que geraria cerca de 10 bilhões de dólares na mediana, segundo o prospecto atualizado da oferta de ações da companhia, enviado nesta quarta-feira à Securities and Exchange Commission (SEC), agência reguladora dos EUA.

Além disso, a GM afirmou que planeja vender cerca de 3 bilhões de dólares em ações preferenciais que se converteriam em ações ordinárias sob provisões obrigatórias, o que representa um tipo menos arriscado de ativo que pode atrair investidores de fundos de dividendos e crescimento.

Fonte: reuters

Segundo Dilma, salário mínimo deve ultrapassar os R$ 600 em 2011... Será?

A presidente eleita Dilma Rousseff defendeu nesta quarta-feira (3) o critério adotado pelo governo para reajustar o salário mínimo – baseado na inflação do ano anterior e na variação do PIB (Produto Interno Bruto) dos dois anos anteriores.

Porém, em seu primeiro pronunciamento ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma afirmou que, como o PIB de 2009 foi zero devido à crise internacional, ela vai avaliar uma forma de fazer uma compensação.

Segundo informações da Agência Brasil, caso o cenário de PIB crescente se mantenha (o PIB de 2010 deve encerrar com crescimento de 7,5%), a previsão é que o salário mínimo ultrapasse os R$ 600 em 2011 e R$ 700 em 2012.

Lula declarou que o governo implementará uma política de reajuste e de valorização real do salário mínimo até 2023. Segundo ele, com o atual critério de reajuste, é possível que até lá o País tenha “uma recuperação total do salário mínimo”.

Bolsa Família
Dilma ainda reiterou que pretende alcançar 100% de cobertura do programa Bolsa Família, embora haja dificuldade no cadastro das famílias nas prefeituras.

Fonte: infomoney.com.br

Dólar e bônus americanos

O Federal Reserve, o banco central-americano, anunciou na tarde desta quarta-feira que o governo comprará US$ 600 bilhões em títulos do Tesouro até o segundo trimestre de 2011 -- serão cerca de US$ 75 bilhões por mês.

O Fed também anunciou que manterá os juros do país entre 0% e 0,25% ao ano e repetiu a promessa de manter a taxa de juros excepcionalmente baixa por um período prolongado.

Apesar de dados recentes da economia dos EUA terem surpreendido positivamente o mercado, já esperava-se que o banco central norte-americano anunciasse nesta quarta-feira a compra de pelo menos US$ 500 bilhões em ativos nos próximos meses.

O objetivo do Fed ao comprar títulos do Tesouro é deixar o sistema financeiro do país com mais dinheiro em caixa e, assim, estimulá-lo a conceder crédito mais barato ao consumidor, que dessa forma estaria mais disposto a gastar.

Com essa estratégia, o governo espera promover o reaquecimento da economia americana, que enfrenta uma das mais altas taxas de desemprego da sua história, de 9,6%.

A medida, porém, é controversa. Para muitos economistas, e alguns membros do próprio Fed, a compra de títulos pode ter um efeito mínimo e reduzir ainda mais a inflação, que está num dos menores patamares desde os anos 1960.

“Quando se tem taxas de juros tão baixas quanto estão hoje, elas não podem diminuir muito, por isso eu não espero resultados avassaladores nessa ação”, disse Paul Volcker, ex-chairman do Fed.

O Fed cortou as taxas de juros para quase zero em dezembro de 2008 e já comprou cerca de US$ 1,7 trilhão em dívida do governo dos EUA e bônus atrelados a hipotecas.

Dólar e bônus americanos

"A expectativa de cerca de US$ 100 bilhões a US$ 200 bilhões (para a compra mensal de bônus do governo) já está embutida na cotação do dólar", escreveram Camilla Sutton e Sacha Tihanyi, estrategistas de câmbio da instituição canadense Scotia Capital, que viam o risco de uma breve alta do dólar caso o anúncio não correspondesse às expectativas.

Na semana passada, Bill Gross, gestor do maior fundo de bônus do mundo na Pacific Investment Management Co. (Pimco), afirmou por meio de um relatório que a retomada das compras de ativos pelo Federal Reserve significa o fim do período de 30 anos de mercado em alta para os bônus.

"O anúncio do Fed provavelmente vai significar o fim do grande período de mercado em alta para bônus e a necessidade para gestores de bônus – e, sim, para gestores de ações-- se ajustarem a um novo ambiente", escreveu.

Para Gross, o programa de compra de bônus do banco central norte-americano "é, de fato, inflacionário e um pouco de esquema Ponzi (pirâmide)". O programa "aumenta os preços dos bônus para criar a ilusão de altos retornos anuais, mas no final acaba em nada e os preços não podem mais subir", acrescentou.

Fonte: http://economia.uol.com.br